segunda-feira, 9 de março de 2009

Para vencer tragédias, sonhe e confie, isso é Fé.

Ontem no Fantástico (08/03/2009) foi exibida uma reportagem sobre a vida de pessoas que estavam se recuperando da tragédia da enchentes de Santa Catarina, ocorrida no final do ano passado. Dentre as várias pessoas mostradas na reportagem, me surpreendeu o caso de uma senhora.

Ela se chama Giovana Tolardo, estava grávida de sete meses e perdeu o bebê. Também morreram a mãe, a filha de 4 anos, a cunhada e dois sobrinhos. “Estavam sete na casa. Só sobrevivemos eu e o meu marido”, ela diz. Devido aos ferimentos, ela também perdeu parte do braço direito. Hoje ela mora de favor na casa de parentes.

Veja o que essa mulher disse na reportagem:

Eu e meu marido pensamos em ter mais filhos, se Deus quiser. Deus vai colocar na nossa vida os dois filhos que a gente perdeu. Deus vai colocar de volta”, acredita a costureira.

Meu sonho? Eu gostaria muito de ter a minha filha de volta. Como a gente não pode ter, vamos erguer a cabeça e tocar a vida para frente”.


Fonte: www.g1.com/fantástico


Fico impressionado com relatos assim. Pessoas que conseguem sonhar e lutar pela vida quando tudo parece ter perdido o sentido. Isso é como uma mensagem de Deus ao meu coração. Nessa tragédia, a chuva não levou apenas os bens materiais, levou também toda a graça da vida.

Lembro-me então da metáfora de Jesus sobre o prudente e o insensato (Mt 7) e a vejo se cumprindo na vida de pessoas assim. O espírito de algumas pessoas estão realmente alicerçados na rocha, e as chuvas, sejam literais ou figurativas, não conseguem destruí-lo.

Sendo assim, fé não significa apenas esperança. Quem fala assim, demonstra confiança. Diante da tragédia, só vencem aqueles que confiam no sol após a tempestade, aqueles que ainda se permitem sonhar e realizar, aqueles que ainda percebem que há vida a ser vivida após as tragédias.

E ainda existem “intelectuais” que defendem o fim de qualquer crença em Deus para que o progresso humano seja alavancado.


Jorge Luiz

Escrevo esse texto para minha mãe, que por menos já perdeu a esperança e a graça da vida.

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